Comunicação Social

Indústria pede alargamento do calendário do PRR.

Otmar Hubscher, Presidente da ATIC, destaca em entrevista ao Jornal de Negócios que “As decisões de investimento iniciais e os projetos submetidos ao abrigo de componentes do PRR, como a C11- Descarbonização da Indústria, são críticos para o cumprimento das metas de descarbonização e competitividade nacionais”, considerando necessário o alargamento do prazo para a prossecução dos projetos.

Acrescenta que é fundamental “dotar Portugal com as infraestruturas necessárias para transportar e armazenar o CO2 capturado, de forma transitória ou permanente. As redes de transporte e os locais de armazenagem permanente têm de ser promovidos pelo próprio Estado e são fundamentais para a viabilidade económica e financeira dos avultados investimentos em captura de CO2.”


Jornal de Notícias, 11.09.2024 

 

 

Carta aberta da Indústria Cimenteira ao futuro Governo.

Em carta aberta ao futuro Governo, a Indústria Cimenteira salienta a importância da sobrevivência e prosperidade da indústria para cimentar o futuro do país. Considera vital o aprofundamento de políticas públicas consistentes para atingir as metas de descarbonização, reter talento, gerar valor e crescimento económico.

Apresenta a substituição de combustíveis fósseis por combustíveis alternativos e a utilização de resíduos de construção e demolição como determinantes para a economia circular. Defende que o uso de carbono de fontes industriais e as infraestruturas de transporte e armazenamento de carbono e hidrogénio implicam um quadro regulatório adequado, mecanismos de financiamento e uma estratégia integrada entre Governo e empresas que reconheça o contributo das mesmas para a sustentabilidade ambiental, social e económica do país.


Exame, 08.03.2024 

 

 

Obras públicas verdes e zero resíduos em aterro. Cimenteiras pedem ajuda na descarbonização.

Marta Feio, Secretária Geral Executiva da ATIC, salienta em entrevista ao ECO / Capital Verde, a necessidade de políticas e fundos públicos que apoiem a descarbonização da Indústria Cimenteira. Considera ser da maior importância implementar uma verdadeira política de tratamento de resíduos, isto é, com zero deposição em aterro, bem como promover a utilização de produtos com menor pegada carbónica nas obras públicas, através dos cadernos de encargos.

Refere que a implementação do Mecanismo de Ajustamento Carbónico Fronteiriço (CBAM, na sigla em inglês) vai colocar um preço nas emissões carbónicas dos produtos importados para a União Europeia (UE) a partir de 2026. No entanto, para os produtos que são produzidos na UE e que são exportados para países terceiros, continua a não existir um “level playing field“.


Capital Verde, 29.12.2023 

 

 

COP28: Cimenteiras comprometem-se a apostar na descarbonização do setor.

Marta Feio, Secretária Geral Executiva da Associação Técnica da Indústria de Cimento (ATIC) salienta, em entrevista à CNN, o compromisso da Indústria Cimenteira com a descarbonização. A propósito da Cimeira do Clima (COP28) destaca a importância da Indústria Cimenteira para o cumprimento das metas nacionais, europeias e globais, nomeadamente através de uma nova vida para os resíduos e da captura de carbono que, transformado, pode ajudar a descarbonização de outros setores.

Reforça a necessidade de uma abordagem integrada que articule políticas industriais e ambientais e salienta que a Indústria Cimenteira faz parte da solução, tendo presente a responsabilidade de deixar um mundo melhor para as gerações futuras. 


CNN Portugal, 09.12.2023 

 

 

Talks ESG – O Futuro é Agora | Ambiente

Carlos Abreu, vogal do Conselho Executivo da Associação Técnica da Indústria de Cimento (ATIC) e Administrador da SECIL, destaca a descarbonização como o principal desafio das cimenteiras. Considera ser necessário que a regulamentação da UE permita que a remoção do carbono das chaminés das indústrias não se limite ao armazenamento e viabilize a circularidade do carbono.

A tecnologia está a ficar madura e começa a prever-se “payback” para o investimento, pelo que é possível criar uma nova cadeia de valor, seja nos produtos químicos, em que o carbono fica permanente retido, seja no metanol, permitindo reduzir pelo menos 50% do carbono. Esta circularidade contribui para resolver o problema da produção de energia primária no mundo.


Talks ESG – O futuro é agora | Ambiente, 30.10.2023 

 

 

Negócios Sustentabilidade 20|30

Carlos Abreu, vogal do Conselho Executivo da Associação Técnica da Indústria de Cimento (ATIC) e Administrador da SECIL, participa nas “Talks ESG – O Futuro é Agora” do “Negócios Sustentabilidade 20|30”.

A conversa “Que soluções oferece a Economia Circular?” contou com a participação de Ana Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde, Carlos Abreu, membro do Conselho Executivo da ATIC, Rui Berkemeier, técnico de resíduos da Associação ZERO e Sofia Reis Jorge, administradora da Altri. A moderação do debate esteve a cargo da jornalista do Jornal de Negócios, Diana do Mar.


Negócios, 26.10.2023 

 

 

“É difícil a indústria pesada mover-se em direção ao net zero.”

A Indústria Cimenteira refere ao Capital Verde – ECO online, a importância atribuída pelo setor à descarbonização. No período entre 1990 e 2017, o investimento de mais de 205 milhões de euros em medidas de redução do impacte ambiental e em investigação, desenvolvimento e inovação resultaram numa redução superior a 14% das emissões específicas de CO2 por tonelada de cimento. A estratégia da Indústria Cimenteira para o futuro passa pela redução da incorporação de clínquer no cimento, pela produção de novos tipos de cimento e pelo recurso ao hidrogénio verde, entre outros.

Para atingir a neutralidade carbónica da cadeia de valor em 2050, será fundamental desenvolver e aplicar ao nível industrial, tecnologias disruptivas de captura de carbono nas fábricas de cimento, com subsequente utilização e armazenamento. Tal implica avultados investimentos e infraestruturas adequadas. De referir que o financiamento à inovação é uma das propostas da Agência Internacional de Energia mencionadas no artigo, como forma dos governos estimularem o investimento na descarbonização do setor.


Capital Verde – ECO, 23.08.2023 

 

 

Atraso no PRR coloca em risco projeto na indústria cimenteira. “Há o sério perigo de não sair mais do papel”.

A Indústria Cimenteira refere ao Observador o impacto dos atrasos do PRR na descarbonização do setor: A cadeia de valor do cimento e do betão tem como objetivo atingir a neutralidade carbónica em 2050, no entanto, os atrasos no PRR obrigam a reavaliações de custos e de análises económico-financeiras, colocando em risco a execução do projeto. Acresce que os longos tempos de espera que se verificam nas cadeias de abastecimento agravam a dificuldade em cumprir os prazos estipulados.

A Indústria Cimenteira está a desenvolver estratégias para reduzir as emissões de CO2, conforme assumiu no seu Roteiro para 2050. No entanto, alerta que em 2034 deixará de haver licenças gratuitas e que existe CO2 inerente ao processo que terá que ser capturado e armazenado. Para tal, é fundamental o desenvolvimento de projetos de infraestruturas de transporte e armazenamento de CO2 em Portugal, à semelhança do que ocorre noutros países. Só assim será possível manter a competitividade da Indústria.


Observador, 18.08.2023 

 

 

A Indústria Cimenteira está empenhada em contribuir para um futuro mais sustentável.

Luis Fernandes, Presidente da ATIC e CEO da CIMPOR, reforça a confiança no plano estratégico da Indústria Cimenteira para a neutralidade carbónica em 2050, em entrevista conduzida pelo jornalista Francisco Sena Santos e pelo Professor Filipe Duarte Santos, no Podcast “A Escala do Clima” da Antena 1.

Numa primeira fase, a decorrer até 2030, salientou a redução das emissões de combustão por via da utilização de resíduos como combustíveis alternativos, bem como a reutilização de resíduos de construção e demolição, já descarbonatados, na produção de clínquer. Referiu ainda a redução da incorporação de clínquer no cimento, através do recurso a materiais como argilas calcinadas e materiais pozolânicos.

Numa segunda fase, destacou a importância da captura, armazenagem e reutilização de CO2 e de uma rede que interligue produtores de cimento, locais de armazenagem de CO2 e consumidores. Este CO2, em conjunto com hidrogénio, poderá ser utilizado para produzir combustível para a aviação.

A entrevista focou ainda a recarbonatação do betão e a importância de análises completas de ciclo de vida na avaliação de diferentes materiais de construção, bem como a importância do mecanismo de ajustamento fronteiriço de carbono (CBAM) para assegurar um “level playing field” que não prejudique a competitividade da Indústria Europeia.


Entrevista, 12.07.2023 

 

 

“Cimentar o Futuro é a nova rubrica da TSF em parceria com a ATIC.”

Ana Paula Rodrigues, Responsável de Segurança e Saúde na SECIL e participante nos trabalhos da ATIC salienta em entrevista à TSF a determinação em construir uma cultura de segurança rumo a “zero danos”, em matéria de saúde física, mental e ambiental.

Aos investimentos em equipamentos, proteções e instalações, junta-se a importância de trabalhar a componente de atitudes e comportamentos, com o objetivo de reduzir o índice de sinistralidade. Refere a importância do fator tempo: os resultados melhoram ao longo do tempo, mas é preciso dar tempo para que as mudanças de comportamentos se instalem e consolidem a cultura de segurança.


TSF, 03.07.2023 

 

 

“Inovação. O futuro é capturar, reaproveitar e promover a circularidade.”

Otmar Hubscher, Vice Presidente da ATIC Associação Técnica da Indústria de Cimento e CEO da Secil, em entrevista ao Dinheiro Vivo “destaca a substituição dos combustíveis fósseis pelos alternativos e sintéticos, onde a junção de CO2 ao hidrogénio verde produzido com energia fotovoltaica dá origem ao e-fuel. Hubscher acrescenta que também já são utilizadas matérias-primas com pegada carbónica mais reduzida, comparativamente ao clínquer, como a argila calcinada, o calcário moído e as cinzas.”


Dinheiro Vivo, 01.07.2023 

 

 

“Cimentar o Futuro é a nova rubrica da TSF em parceria com a ATIC.”

Otmar Hubscher, Vice Presidente da ATIC  e CEO da Secil, salienta em entrevista à TSF, a propósito da captura de CO2 dos fornos das fábricas de cimento e da sua combinação com hidrogénio verde, dando origem ao metanol e a outros produtos utilizados como combustíveis alternativos:

“Este metanol substitui combustíveis fósseis e tem uma redução nas emissões de pelo menos 50%. Pode substituir o combustível fóssil nos navios ou geradores elétricos, como está a ser utilizado hoje na Madeira e nos Açores, mas pode ser utilizado também para a aviação.” Acrescenta que os investimentos na nova cadeia de valor são na ordem das centenas de milhões de euros, o que exige estabilidade regulatória de longo prazo para os investimentos.


TSF, 26.06.2023 

 

 

“Cimentar o Futuro é a nova rubrica da TSF em parceria com a ATIC.”

Luis Fernandes, Presidente da ATIC e CEO da CIMPOR, destaca em entrevista à TSF a importância e necessidade de um Mecanismo de Ajustamento de Carbono nas Fronteiras (CBAM) que assegure condições equitativas entre a Indústria Cimenteira nacional e a de países de fora da União Europeia, em contexto de justa competitividade e evitando fugas de carbono.


TSF, 19.06.2023 

 

 

“Equidade entre Europa e o resto do mundo protege a economia portuguesa.”

Luis Fernandes, Presidente da ATIC e CEO da CIMPOR, salienta em entrevista o Dinheiro Vivo a importância de um “level playing field” no que respeita a critérios e requisitos ambientais exigidos à indústria, para que não haja perda de competitividade:

“O continente europeu pode sofrer graves consequências, caso não sejam criadas às operadoras de fora da Europa exigências semelhantes às que nós enfrentamos rumo à descarbonização, de modo a garantir competitividade comercial. Há unidades que podem ter de fechar, caso o cenário se mantenha inalterado, com impacto direto na economia e no emprego do país. (…) Se deixarmos de ser competitivos, a indústria europeia fecha e o consumo passará a ser fornecido integralmente por fora da Europa” onde se verificam menores exigências ambientais.


Dinheiro Vivo, 17.06.2023 

 

 

Cimentar o Futuro é a nova rubrica da TSF em parceria com a ATIC.

Cristina Cruz, diretora comercial da CIMPOR e participante nos trabalhos da ATIC, refere os novos tipos de cimento em entrevista à TSF: “Será necessário que haja aptidão do mercado para o consumo destes produtos (…) Os projetistas e até os próprios donos de obra devem ter esse cuidado, de querer que os produtos utilizados na sua construção sejam o mais sustentáveis possível. Se o dono de obra assim o exigir, se o projetista assim o prescrever, podemos produzir cimentos à medida das necessidades das obras e esse é o grande objetivo da construção futura. Cada vez mais termos cimentos muito adequados ao fim a que se destinam.


TSF, 05.06.2023 

 

 

“Novo paradigma para a descarbonização precisa-se.”

Em entrevista de Paulo Rocha, vogal do Conselho Executivo da ATIC e Diretor de Inovação e Sustentabilidade da CIMPOR ao Dinheiro Vivo, pode ler-se o seguinte: “Apesar do progresso na redução das emissões de CO2 relacionadas com o uso de combustíveis fósseis, continuará a haver emissões significativas relacionadas com o processo de alguns setores, como o fabrico de cimento. O desafio é capturar e armazenar esse dióxido de carbono para o rentabilizar com as tecnologias CCUS (captura, utilização e armazenamento de carbono). “São tecnologias disruptivas que permitem a captura de CO2 nos fornos de cimento”, começa por explicar Paulo Rocha. “Depois, esse dióxido de carbono pode ser transportado e armazenado em formações geológicas. Em unidades de transformação, será combinado com hidrogénio, produzindo produtos químicos e combustíveis sintéticos, ou ajudar à carbonatação de materiais de construção.”


Dinheiro Vivo, 03.06.2023 

 

 

Cimentar o Futuro é a nova rubrica da TSF em parceria com a ATIC.

Ângela Nunes, diretora da SECIL, responsável do Centro de Desenvolvimento e Aplicações de Cimento (CDAC) e participante nos trabalhos da ATIC – Associação Técnica da Indústria de Cimento, referiu em entrevista à TSF: “O nosso objetivo é olhar para as obras como uma nova fonte de matéria prima. As pedreiras do futuro deverão ser as obras e com isso evitarmos a exploração de pedra natural continuada”. Nesta perspetiva, salientou a importância de evitar o desperdício de materiais e de promover a separação seletiva, a recolha e a reciclagem.


TSF, 22.05.2023 

 

 

“Em busca do objetivo Acidentes Zero.”

Ana Gállego, Diretora de Segurança e Saúde no Trabalho na CIMPOR e participante nos trabalhos da ATIC nesta matéria, refere ao Dinheiro Vivo o objetivo “Acidentes Zero” da Indústria Cimenteira. Explica que “Todos os riscos associados à produção, armazenamento, transporte e distribuição do cimento precisam de ser controlados, minimizados e prevenidos. Queremos sempre proteger os nossos trabalhadores ou dos nossos parceiros para garantir a excelência profissional também nesta área.”


Dinheiro Vivo, 20.05.2023 

 

 

Cimentar o Futuro é a nova rubrica da TSF em parceria com a ATIC

Sandro Conceição, vogal do Conselho Executivo da ATIC e Diretor da CIMPOR, caracteriza a Indústria Cimenteira, em entrevista à TSF: “Atualmente temos uma utilização acumulada de mais de 3,5 milhões de toneladas de resíduos que possivelmente teriam como destino o aterro. Desta forma, foram desviados dessa operação para serem valorizados nas fábricas de cimento, contribuindo também para a redução das emissões de CO2. O nosso principal objetivo é atingir a neutralidade carbónica para a qual a estratégia de valorização de resíduos é um marco importante. Hoje temos fábricas já com mais de 50% de substituição de combustíveis fósseis por combustíveis derivados de resíduos.”


TSF, 09.05.2023 

 

 

Cimentar o Futuro é a nova rúbrica da TSF em parceria com a ATIC.

Alfredo Cardeira, vogal do Conselho Executivo da ATIC e Diretor da SECIL, salienta em entrevista ao Dinheiro Vivo que a Indústria Cimenteira apresenta grande potencial na área da economia circular. O objetivo fundamental consiste na reutilização de matérias-primas no final de vida de cada construção e na utilização de combustíveis alternativos e de matérias-primas secundárias. Acrescenta que a circularidade na indústria de cimento é completamente possível utilizando processos de reciclagem de betão e reutilização de materiais.”


Dinheiro Vivo, 06.05.2023

 

 

“Descarbonização acelera a eficiência Energética.”

Carlos Abreu, vogal do Conselho Executivo da ATIC e Administrador da SECIL, refere o seguinte sobre a exploração de novas tecnologias para aumentar a eficiência energética na produção de cimento e as exigências de neutralidade carbónica até 2050, em entrevista ao Dinheiro Vivo: “Os temas não estão diretamente associados, mas interligados e a aceleração no desenvolvimento de tecnologias que proporcionem maior eficiência na cadeia de valor é uma realidade”. Refere, como exemplo, o aproveitamento do dióxido de carbono (CO2) e lembra que existem dois tipos de emissões nesta indústria: as que surgem da transformação do calcário e os gases da própria combustão dos combustíveis fósseis. “Para reduzir as emissões da calcinação há experiências feitas utilizando o método de captura e separação de CO2 nas chaminés das fábricas. E existem dois caminhos a seguir: o armazenamento em cavernas no subsolo ou o uso de CO2 juntamente com hidrogénio verde (gerado por energia renovável) para produzir metanol e combustível alternativo.”


Dinheiro Vivo, 23.04.2023 

 

 

Cimentar o Futuro é a nova rubrica da TSF em parceria com a ATIC.


Carlos Abreu, Vogal do Conselho Executivo da ATIC e Administrador da SECIL, salienta em entrevista à TSF:


“No futuro, é possível com o mesmo CO2 da chaminé do cimento que nós capturamos, produzir e-metanol ou metanol que substitui o diesel. Portanto, eu com o mesmo CO2 tenho dois produtos diferentes, o que significa que faze ao “status quo”, face à realidade de hoje, emito metade.”


TSF, 17.04.2023 

 

 

“Indústria do cimento é das poucas que dão representatividade ao país.”


Otmar Hubscher, Vice Presidente da ATIC e CEO da SECIL, destaca em entrevista à TSF a importância da indústria Cimenteira na valorização do país: “Somos grandes impulsionadores de emprego qualificado. Empregamos direta ou indiretamente 5 mil pessoas.” Ao nível dos benefícios do volume de negócios, avaliado em 500 milhões de euros, cita o contributo para a balança de pagamentos: “Estimamos que 80% do valor bruto que acrescentamos à economia fica em Portugal. É um contributo muito relevante porque o valor indireto é claramente superior ao impacto direto.” 


Dinheiro Vivo, 08.04.2023 

 

 

Cimentar o Futuro é a nova rubrica da TSF em parceria com a ATIC.


Otmar Hubscher, Vice Presidente da ATIC e CEO da SECIL, destaca em entrevista à TSF o carácter local da Indústria Cimenteira e o seu contributo para a economia nacional. Refere que em Portugal são produzidos aproximadamente cinco milhões e meio de toneladas de cimento e clínquer por ano. Dois terços da produção destina-se ao consumo doméstico, sendo o restante exportado. 


“Calculamos um impacto acumulado [na economia portuguesa] nos últimos 15 anos, de praticamente três mil milhões de euros e as exportações, para a Europa e para fora da Europa, nos últimos 15 anos atingiram quase  dois mil milhões de euros.”


TSF, 03.04.2023 

 

 

“Betão é o segundo bem mais consumido no mundo”. Indústria comprometida com descarbonização.


Marta Feio, Secretária Geral Executiva da ATIC, refere em entrevista ao Dinheiro Vivo o “novo sistema de eficiência energética que prevê o aproveitamento das emissões como matéria-prima: o desenvolvimento de tecnologias vai contribuir para a futura captura e utilização do dióxido de carbono no processo de produção de cimento.


O desafio é aumentar a capacidade de reutilizar e transformar o CO2. E os objetivos ambiciosos: no roteiro de descarbonização da ATIC, a primeira meta é reduzir em 48%, até 2030, as emissões ao longo da cadeia de valor, estando alocados investimentos no valor de 500 milhões. Entre 2030 e 2050, o investimento previsto é de 1,5 mil milhões de euros para implementar novas infraestruturas de apoio à produção.”


Dinheiro Vivo, 25.03.2023 

Entrevista TSF, 20.03.2023 

 

 

Cimentar o Futuro é a nova rubrica da TSF em parceria com a ATIC.


Luís Fernandes, Presidente da ATIC e CEO da CIMPOR Portugal e Cabo Verde, salienta em entrevista à TSF que o cimento é um produto 100% nacional: “A única coisa que nós importamos são os combustíveis que utilizamos nos fornos de cimento (…) Temos como objetivo reduzir a sua utilização com a incorporação de combustíveis alternativos.”


TSF, 15.03.2023 

 

Portugal tem uma das mais antigas fábricas de cimento da Europa. E está a reinventar-se.


“Com as metas da União Europeia para atingir a neutralidade carbónica em 2050, a indústria cimenteira tem em mãos o maior desafio alguma vez enfrentado”, conta o presidente da ATIC referindo-se à mudança de paradigma já em marcha, com ensaios a decorrer sobre alternativas aos combustíveis fósseis que ainda contam para a produção. 
“Esta transformação é tanto mais importante porque além de impactar um futuro mais sustentável mexe numa componente importante da economia nacional”, frisa Luís Fernandes. O cimento gera um volume de negócios de 470 milhões e emprega mais de 5 mil pessoas, desenvolvendo toda a linha de produtos integralmente com produção portuguesa.”


Dinheiro Vivo, 11.03.2023 

 

“Indústria Cimenteira unida pela construção de cidades sustentáveis.


O Manifesto do Cimento e do Betão para a Construção Sustentável e para as Cidades do Futuro é tema de artigo na revista Indústria da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) que salienta o reforço do compromisso da indústria cimenteira com o “Novo Bauhaus Europeu: Beleza, Sustentabilidade, Inclusividade”.

Conclui que “O “Manifesto do Cimento e do Betão para a Construção Sustentável e para as Cidades do Futuro – Novo Bauhaus Europeu” (2023) complementa o “Roteiro da Indústria Cimenteira para a Neutralidade Carbónica 2050” (2021) e ambos contribuem para o business case da Indústria Cimenteira para a Sustentabilidade.”


Indústria, Revista n.º 135, CIP, 1º trimestre 2023 

 

“O betão também pode ajudar a construir um mundo melhor”


“Futuro: os responsáveis pela indústria que alimenta a construção não escondem a necessidade de mudar para tentar reduzir ao máximo as emissões de gases com efeito de estufa. Traçado o diagnóstico, está agora em curso o tratamento urgente.”

O artigo salienta os seguintes aspetos rumo a uma construção mais amiga do ambiente: neutralidade carbónica, economia circular, durabilidade das construções, inovação e responsabilidade social.

 

Expresso, 20.01.2023 

 

“Qual é o contributo da indústria cimenteira na construção das cidades do futuro?”


Estão disponíveis as declarações dos oradores presenciais na conferência “Cimentar o Futuro – o Novo Bauhaus Europeu”, organizada em parceria com o Expresso:

Boas Vindas | Luís Fernandes, Presidente da ATIC e CEO da CIMPOR Portugal e Cabo Verde
Painel I Cadeia de Valor do Cimento e do Betão no Ecossistema da Construção, Transição Verde e Digital na UE – rumo a um Ambiente da Construído mais Sustentável
Anabela Silva, Diretora de Serviço da Política Empresarial, Direção Geral das Atividades Económicas
Carlos Zorrinho, Deputado ao Parlamento Europeu (vídeo)
Isabel Lança, Presidente do Conselho Diretivo da Região Centro da Ordem dos Engenheiros
Jorge Reis, Diretor Geral, APEB
Paulo Ferrão, Professor Catedrático IST, Membro da Missão da UE “Climate Neutral and Smart Cities”
Keynote Speaker | Carlos Mineiro Aires, Presidente do Conselho Superior de Obras Públicas
Painel II Economia Circular, Eficiência Energética e Neutralidade Carbónica com Cimento e Betão na Construção Sustentável e nas Cidades do Futuro
Fernando Alfaiate, Presidente da Estrutura de Missão Recuperar Portugal Recuperar Portugal
Filipa Roseta, Vereadora da Habitação e Obras Municipais, Câmara Municipal de Lisboa
Luís Goucha, Presidente, APFAC
Maria da Graça Carvalho, Deputada ao Parlamento Europeu (vídeo)
Mário Lacerda, Vice-Presidente, ANIPB
Conclusão | Otmar Hubscher, Vice Presidente da ATIC e CEO da SECIL
Encerramento | Nuno Lacasta, Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente

 

Expresso, 19.01.2023 

 

“O betão que promete ser um elemento de mudança”


“Na conferência “Cimentar o Futuro – o Novo Bauhaus Europeu”, o papel da indústria de betão na promoção de soluções sustentáveis para o futuro da economia e da sociedade juntou uma série de personalidades para debater o que está a ser feito.”

O artigo destaca o compromisso da Indústria Cimenteira com a descarbonização, o desenvolvimento de sinergias, a importância da economia circular e a necessidade de pensar o urbanismo.

 

Expresso, 17.01.2023 

 

“O papel da indústria cimenteira na construção de cidades sustentáveis”


“Atingir as ambiciosas metas energéticas da União Europeia não se afigura tarefa fácil, mas os responsáveis do sector querem deixar a sua marca e explicar como podem ser parte da solução. É o que poderá saber em mais detalhe na conferência Cimentar o Futuro – o Novo Bauhaus Europeu.”

 

Expresso, 12.01.2023 

 

“Orçamento do Estado: é essencial manter a continuidade do programa de investimentos”


Otmar Hubscher, Vice-presidente da ATIC – Associação Técnica da Indústria de Cimento e CEO da SECIL, defende ser essencial que a Lei de Orçamento do Estado (OE) assegure a continuidade do programa de investimentos, num contexto geopolítico sem precedentes. Em artigo no Expresso, lança como principais desafios para o OE: a transição energética, a descarbonização, o papel chave do Fundo Ambiental e a importância da redução do IRC e da simplificação do enquadramento fiscal.

 

Expresso, 09.11.2022 

 

“Betão, Intemporal”


Marta Feio, Secretária-Geral Executiva da ATIC, salienta como o cimento e o betão respondem aos vários desafios que se colocam à Humanidade, desde a Antiguidade. Em artigo no Diário de Notícias, reforça a determinação da Indústria Cimenteira em continuar a contribuir com soluções sustentáveis para os constrangimentos sociais, económicos e ambientais do presente. Apresenta uma visão de produtos descarbonizados e de construção digital e ecológica no futuro.

 

Diário de Notícias, 05.09.2022 

 

“Conversa Capital”


Luís Fernandes, Presidente da Associação Técnica da Indústria de Cimento, foi o entrevistado de Rosário Lira e Maria João Babo, no episódio 23 da Conversa Capital, espaço do Jornal de Negócios e Antena 1.

 

Negócios TV, 10.07.2022 

 

“Falta de mão de obra e de investimento privado travam vendas de cimento”


“O presidente da ATIC – Associação Técnica da Indústria de Cimento e CEO da Cimpor, Luís Fernandes, revela em entrevista ao Negócios e Antena 1 que as vendas de cimento abrandaram no segundo trimestre deste ano, o que justifica com a falta de mão de obra na construção civil mas também com a prudência sentido do lado do investimento privado, numa altura de alta nos materiais, energia e taxas de juro. Ainda assim a ATIC estima acabar este ano com valores superiores aos registados o ano passado, em 3% a 4%.”

 

Jornal de Negocios, 10.07.2022 

 

“Indústria cimenteira vai investir dois mil milhões de euros na descarbonização até 2050”


“A indústria cimenteira nacional vai investir 500 milhões de euros na descarbonização até 2030 e mais 1.500 milhões até 2050”. Luís Fernandes, Presidente da ATIC e CEO da CIMPOR, salienta ao Jornal Económico que as cimenteiras estão a trabalhar na produção de “cimento verde” através de processos que visam aumentar a eficiência dos fornos, pretendendo recorrer à utilização de gases quentes para produção de energia elétrica. No entanto, para que estes projetos sejam bem-sucedidos, é fundamental maior celeridade nos licenciamentos.

 

Jornal Económico, 09.07.2022 

 

“Descarbonização e transição verde: o futuro da indústria cimenteira europeia debatido em Lisboa”


Luis Fernandes, Presidente da ATIC e CEO da Cimpor, em artigo na Exame de julho de 2022, salienta: “Importa, pois, definir estratégias alternativas, integradas e inovadoras, que nos permitam reduzir a dependência energética dos combustíveis fósseis, reduzindo em simultâneo as emissões de carbono e aproveitando a oportunidade para ver no carbono emitido uma matéria-prima valorizável, e não apenas a causa de todos os males”. 

 

“Marcas e Jornada para Sustentabilidade”


Otmar Hubscher, Vice Presidente da ATIC e CEO da SECIL, em entrevista à Ambiente Magazine: “Foi em 2021, através do Roteiro para a Neutralidade carbónica 2050, que a indústria cimenteira assumiu o compromisso de atingir um “nível de zero emissões líquidas” ao longo da cadeia de valor do cimento e do betão: “As cimenteiras em Portugal já substituíram mais de 40% do coque de petróleo por outros combustíveis alternativos, que contribuem para a circularidade e estão a trabalhar em soluções de captura e armazenamento de CO2”, exemplifica. Quando o foco é sustentabilidade, Otmar Hubscher afirma que a principal prioridade é manter a “indústria competitiva e promover o seu contributo para uma sociedade mais sustentável e justa”, colaborando para o debate sobre “uma indústria cada vez mais circular”.

Ambiente Magazine n.º 94, maio/junho 2022, pp. 26-28 

 

“Indústria do cimento reinventa-se, mas sem regras iguais a revolução morre na praia”


Luis Fernandes e Otmar Hubscher – respetivamente Presidente e Vice Presidente da ATIC – salientam em entrevista ao Dinheiro Vivo, a resposta tecnológica e inovadora da Indústria Cimenteira, face aos grandes desafios globais de descarbonização e transição energética. Luís Fernandes destaca a transformação em curso que conjuga investigação, desenvolvimento e inovação sustentável, com viabilidade económica dos projetos e produção em escala. Otmar Hubscher salienta: ”Não é possível substituir o betão nas nossas vidas, logo descarbonizar é uma necessidade absoluta”. 


Dinheiro Vivo, 30.04.2022 

“Construção Sustentável”


Otmar Hubscher, Presidente da ATIC e CEO da SECIL, em entrevista à Ambiente Magazine de Janeiro / Fevereiro de 2022, salienta
a transição climática e digital como um dos grandes desafios do setor da construção: “É uma ambição à qual a Indústria Cimenteira se encontra preparada para responder, explorando propriedades como a inércia térmica do betão, associada a sistemas inteligentes de gestão de energia de edifícios e a fontes de energia renováveis”.


Ambiente Magazine n.º 92, janeiro/fevereiro 2022, pp. 54-56 

“Indústria do cimento
cresceu durante a pandemia”


Otmar Hubscher, Presidente da ATIC, refere à SIC Notícias que a procura de cimento e betão aumentou em 2020 e 2021, em Portugal. A cadeia de valor não sofreu qualquer rutura, dado o cimento ser um produto local, fabricado localmente. A indústria cimenteira nacional reforçou a contratação de mão de obra especializada e teve a capacidade de corresponder ao crescimento da procura
.


SIC Notícias, 05.02.2022 

“Na rota para um futuro sustentável”


Marta Feio, Secretária-Geral Executiva da ATIC, salientou em entrevista à revista “Betão” da APEB, o caminho delineado pela Indústria Cimenteira para atingir a Neutralidade Carbónica em 2050. Apresentou o compromisso do sector com os desafios colocados pelo “Pacto Ecológico Europeu” e pelo pacote legislativo “Fit for 55” e salientou a importância dos fundos do “Plano de Recuperação e Resiliência” para a modernização e descarbonização, essenciais para a sociedade europeia.


Betão Nº 45, novembro 2021, pp. 22-31 

Projetos e investimentos da Indústria Cimenteira para acelerar o processo de descarbonização


Luís Fernandes, Presidente do Conselho Executivo da ATIC, referiu a necessidade de uma política de incentivos ao consumo de produtos com menos CO2 associado, bem como a necessidade de infraestruturas que permitam reutilizar o carbono.


Entrevista à Revista Exame, dezembro 2021

Proatividade da Indústria Cimenteira em matéria de neutralidade carbónica


Otmar Hubscher, Presidente da ATIC, referiu que a Indústria Cimenteira publicou em 2009 o primeiro roteiro com linhas orientadoras para o objetivo de mitigação de emissões. Salientou ainda: “Hoje temos, em vários países, projetos-piloto com tecnologias disruptivas para reduzir o uso do calcário e, dessa forma, baixar as emissões. Em Portugal, com estas novas técnicas, já conseguimos reduzir 15% de emissões por cada tonelada de cimento produzido”.


Entrevista à Revista Exame, dezembro 2021

Compromisso da Indústria Cimenteira em manter-se na vanguarda tecnológica


Assista à entrevista do Presidente do Conselho Executivo da ATIC Eng. Luís Fernandes, ao programa “Tudo é Economia” da RTP3. Fique a saber mais sobre a importância estratégica da indústria cimenteira, o peso das exportações do setor, os postos de trabalho assegurados e envolvimento com as comunidades. Uma vez mais foi reforçado o compromisso da Indústria Cimenteira nacional com o percurso delineado no seu Roteiro para a Neutralidade Carbónica em 2050, rumo a um futuro sustentável. A redução de emissões de CO2, a eficiência energética, a economia circular, e os combustíveis alternativos, entre outras matérias, foram alguns dos temas em conversa.


RTP3, 02.11.2021 

“Indústria cimenteira e a aposta na sustentabilidade: um caminho sem retorno”


O Presidente da ATIC, Otmar Hubscher, salienta em entrevista o imperativo da sustentabilidade industrial e de políticas ambientais articuladas. Refere a título de exemplo, que só a aplicação conjunta da Proposta de Regulamento sobre um Mecanismo de Ajustamento de Carbono na Fronteira, parte do pacote “Fit for 55” recentemente proposto pela Comissão Europeia, e do Comércio Europeu de Licenças de Emissão, que serviu de base a significativos investimentos da Indústria Cimenteira, poderá prevenir o risco de fuga de carbono e a deslocalização de produção para países terceiros, com requisitos em matéria ambiental menos exigentes e custos de emissões de carbono inferiores que os aplicáveis às indústrias dos países da UE.


Diário de Notícias, 03.10.2021 

INDÚSTRIA CIMENTEIRA NACIONAL AMEAÇADA
POR FIM DO SERVIÇO DE INTERRUPTIBILIDADE E PREÇO DA ELETRICIDADE

“Indústria cimenteira nacional ameaçada pelo preço da luz”

“Associação preocupada pelo facto de a indústria cimenteira não ser abrangida pelas medidas que têm vindo a ser anunciadas pelo Governo.

A Associação Técnica da Indústria do Cimento (ATIC) afirmou hoje que o fim do serviço de interruptibilidade, anunciado pelo Governo, e o aumento do preço da eletricidade ameaçam a indústria cimenteira nacional.”

TVI24, 25.09.2021 

“Indústria cimenteira nacional “ameaçada” por fim do serviço de interruptibilidade e preço da luz”

Em comunicado, a ATIC alertou que “o anunciado fim do serviço de interruptibilidade, o aumento exponencial do custo da energia elétrica, e a exclusão do setor cimenteiro do âmbito de aplicação da Portaria anunciada a 15 de setembro pelo Ministro do Ambiente e Ação Climática, que cria o mecanismo de compensação dos custos indiretos de alguns setores industriais abrangidos pelo CELE, coloca o setor numa situação de desvantagem competitiva face a outros setores nacionais e congéneres europeus”.”

Observador, 25.09.2021 

“Preço da luz e fim do serviço de interruptibilidade ameaçam indústria cimenteira nacional”

Associação Técnica da Indústria do Cimento, que representa a Cimpor e a Secil, (…) avança que o aumento incomportável dos preços da eletricidade triplicou no último trimestre e é muito superior ao praticado em países como França e Alemanha, cenário que coloca o sector em posição critica

Expresso, 25.09.2021 

“Preços altos da eletricidade ameaçam tombar cimento português”

““Estas alterações são especialmente penalizadoras, dado o momento crítico que atravessamos, em que se agudizam os esforços para cumprir novas metas de descarbonização, cada vez mais exigentes, agravadas pelo contexto pós-pandémico atual”, lê-se na nota de imprensa.

ECO, 25.09.2021 

“ATIC: Indústria cimenteira nacional ameaçada por fim do serviço de interruptibilidade e preço da luz”

“Assim, sublinha a ATIC, “é urgente prolongar o serviço de interruptibilidade face ao contexto atual e até que um pacote de medidas estruturais seja, efetivamente, adotado pelo Governo para permitir a sustentabilidade das empresas cimenteiras nacionais.”

Jornal de Negócios, 25.09.2021 

“Indústria cimenteira nacional ameaçada por fim do serviço de interruptibilidade e preço da luz”

“Na passada terça-feira, o ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, anunciou em conferência de imprensa um conjunto de ‘almofadas’ para atenuar o impacto do aumento do preço de mercado da eletricidade, entre os quais a revogação do mecanismo de interruptibilidade, que – segundo as estimativas apresentadas – permitirá uma poupança anual de 100 milhões de euros.”

Jornal Económico, 25.09.2021 

“Indústria cimenteira nacional ameaçada pelo preço da luz”

“Para a ATIC, “o aumento incomportável para as empresas dos preços da eletricidade – que triplicou no último trimestre e é muito superior ao praticado em países como França, e Alemanha que beneficiam ainda de outros apoios aos setores eletrointensivos – veio agravar ainda mais a atual situação, colocando as empresas do setor numa posição critica.”

Dinheiro Vivo, 25.09.2021 

“Indústria cimenteira nacional ameaçada pelo preço da luz”

“Segundo dados da associação, o setor emprega, direta e indiretamente, 5.100 pessoas, e as suas exportações representaram 1.600 milhões de euros entre 2005 e 2018, contribuindo assim para o equilíbrio da balança de pagamentos.”

Correio da Manhã, 25.09.2021 

Indústria e Ambiente: uma ligação (cada vez mais) provável

“Manter a indústria nacional de cimento viável, competitiva e promover a sua contribuição para uma sociedade mais sustentável e justa é a grande prioridade da ATIC”- afirmou o Presidente do Conselho Executivo da Associação Técnica da Indústria de Cimento, em entrevista à .
 
Luís Fernandes reforçou o compromisso com a descarbonização e a necessidade de um enquadramento regulatório e fiscal adequado, salientando que a Indústria Cimenteira nacional reduziu em mais de 14% as emissões de CO2 por tonelada de cimento, entre 1990 e 2017. Destacou o empenho do sector na “utilização mais eficiente de recursos”, no “upgrade de equipamentos” e no “desenvolvimento de produtos mais sustentáveis”, com a realização de investimentos focados na “redução de emissões de CO2”, em “I&D na tecnologia de captura, utilização e armazenamento de CO2 – CCUS”, na “melhoria da eficiência energética” e na “substituição de clínquer por adições no cimento”.

Ambiente Magazine, Julho / Agosto 2021, n.º 89, pp. 46-47 

CONFERÊNCIA CIMENTAR O FUTURO
ROTEIRO DA INDÚSTRIA CIMENTEIRA PARA A NEUTRALIDADE CARBÓNICA 2050

IMPRENSA

“Reduzir emissões no cimento exige 490 milhões nesta década”

“A indústria cimenteira portuguesa diz-se preparada para o esforço de reduzir as emissões e ser neutra em carbono até 2050, mas o roteiro que traçou depende também do Estado e da União Europeia.”

“Cimenteiras portuguesas já investiram um total de 200 milhões em i&D.” 

Jornal de Negócios, 12.04.2021

“Descarbonização custará mais de €2 mil milhões até 2050″

“O montante é uma estimativa, por causa do longo período em que será aplicado, mas traduz bem a dimensão das medidas que a indústria cimenteira terá de tomar para atingir a neutralidade carbónica.”

Expresso, 01.04.2021

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TELEVISÃO

Ministro diz que Portugal vai além da obrigação europeia

“Esta manhã na conferência sobra a Indústria Cimenteira, o Ministro do Ambiente revelou que o Plano Nacional vai além da obrigação europeia, ao definir que 37% da verba é destinada à transição climática.”

RTP3, 3 às 11, 29.03.2021, 11:27

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Indústria do Cimento apresenta o Roteiro para a neutralidade carbónica

“Realiza-se esta manhã de forma virtual a conferência “Cimentar o futuro”. É uma iniciativa promovida pela Associação Técnica da Indústria do Cimento para apresentar o Roteiro para a neutralidade carbónica 2050. Para falar sobre esta conferência e o roteiro para a neutralidade carbónica está na Edição da Manhã Otmar Hübscher, CEO da Secil.”

Sic Notícias, Edição da Manhã, 29.03.2021, 08:46

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ON-LINE

“O cimento e as fundações para a descarbonização da economia nacional”

“A Comissão Europeia, no seu Pacto Ecológico Europeu, identifica a indústria cimenteira como indispensável para a economia europeia, dado ser parte insubstituível de cadeias de valor. O setor, a sua modernização e a sua descarbonização são assumidos como essenciais para a sociedade europeia..”

Dinheiro Vivo, 12.04.2021, 23:06

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“Cimenteiras portuguesas já investiram um total de 200 milhões em I&D

“As duas cimenteiras nacionais – Cimpor e Secil – somam 200 milhões de euros em investimento em Investigação & Desenvolvimento para reduzir a pegada ambiental da indústria.”

Jornal de Negócios, 12.04.2021, 09:00

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“Um compromisso inadiável

“Não é possível adiar mais esta agenda climática e, por isso mesmo, no caso da indústria cimenteira o Roteiro para a Neutralidade Carbónica em 2050 tem de ser uma prioridade.”

Jornal Económico, 09.04.2021, 00:10

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“Indústria do cimento estima investir 2 mil milhões para ser neutra em carbono até 2050

“Até 2030, esta indústria espera já conseguir reduzir, face aos níveis de 1990, as emissões específicas brutas de CO2 por tonelada em quase metade (-48%) em toda a cadeia de valor.

ECO, 31.03.2021

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“Indústria cimenteira já conseguiu provar que o ambiente é compatível com o betão”

“O roteiro da indústria cimenteira para atingir a neutralidade carbónica em 2050 foi apresentado hoje na conferência digital “Cimentar o Futuro” organizada pela Associação Técnica da Indústria de Cimento (ATIC) e pelo jornal Expresso.”

Expresso, 29.03.2021, 16:40

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“CEO da Cimpor pede mais investimentos e infraestruturas para atingir neutralidade carbónica em 2050″

“Luís Fernandes salienta a necessidade de um instrumento que considere as diferentes fontes de energia e permita a sua disponibilidade a um preço competitivo no desenvolvimento de redes de energia de elevado desempenho.”

Jornal Económico, 29.03.2021, 15:30

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“Matos Fernandes diz que metas para 2030 da neutralidade carbónica são “ambiciosas, mas alcançáveis””

“Ministro do Ambiente referiu que em 2019 Portugal reduziu em mais do dobro as emissões de gases de efeito de estufa, quando comparado com a União Europeia.”

Jornal Económico, 29.03.2021, 14:56

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“Indústria cimenteira quer reduzir 48% emissões de CO2″

“O setor acaba de lançar o seu Roteiro para a Neutralidade Carbónica. A indústria cimenteira lançou o seu Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 e espera poder reduzir em 48% as suas emissões de CO2 até ao final desta década, através da incorporação de soluções tecnológicas inovadoras e sustentáveis.”

Dinheiro Vivo/Lusa, 29.03.2021, 13:00

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“Indústria cimenteira lança Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050″

“Estamos convictos de que podendo e devendo ser resolvidas as questões técnicas e regulatórias, a possibilidade de atingirmos a neutralidade carbónica em 2050 será uma realidade”, considera o setor, que pede políticas que permitam alcançar o objetivo de neutralidade carbónica.”

Notícias ao Minuto / Lusa, 29.03.2021, 12:00

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“Indústria cimenteira nacional lança roteiro para a neutralidade carbónica em 2050”

“O ‘Roteiro’ traduz o alinhamento da indústria cimenteira nacional com os compromissos e metas nacionais estabelecidos pelo ‘Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 (RNC2050)’, bem como os assumidos por Portugal no contexto europeu e internacional, nomeadamente o Pacto Ecológico Europeu, através da incorporação de soluções tecnológicas inovadoras e sustentáveis, tendo em vista a descarbonização da indústria”, explica um comunicado da ATIC..”

Jornal Económico, 29.03.2021, 07:49

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“Indústria cimenteira apresenta roteiro para atingir a neutralidade carbónica em 2050”

“O documento estabelece as ações que são necessárias para atingir o objetivo europeu e será divulgado numa conferência organizada pela Associação Técnica da Indústria de Cimento (ATIC) em parceria com o Expresso.”

Expresso, 25.03.2021, 12:17

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ON-LINE SECTORIAL

“No rumo à neutralidade carbónica, qual o papel da indústria nacional de cimento?”

Ambiente Magazine, 14.04.2021 | Ler Artigo

“Cimenteiras portuguesas comprometem-se com metas da neutralidade carbónica”

Jornal da Construção, 30.03.2021 | Ler Artigo

“Matos Fernandes destaca papel da indústria cimenteira na transição energética”

Água & Ambiente, 30.03.2021 | Ler Artigo

“Indústria cimenteira lança Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050″

Greensavers, 29.03.2021 | Ler Artigo

“Indústria do Cimento é dos sectores mais comprometidos com as metas climáticas, diz Ministro do Ambiente.”

Ambiente Magazine, 29.03.2021 | Ler Artigo

“Cimento: Roteiro para a Neutralidade Carbónica assenta na abordagem dos “5C””

Construir, 29.03.2021 | Ler Artigo

“ATIC lança Roteiro da Indústria Cimenteira para a Neutralidade Carbónica 2050″

Diário Imobiliário, 26.03.2021 | Ler Artigo

“ATIC lança Roteiro da Indústria Cimenteira para a Neutralidade Carbónica 2050″

Anteprojectos, 26.03.2021 | Ler Artigo

“ATIC lança Roteiro da Indústria Cimenteira para a Neutralidade Carbónica 2050″

Construir, 23.03.2021 | Ler Artigo

“Roteiro da indústria cimenteira para a neutralidade carbónica apresentado a 29 de março”

O Instalador, 17.03.2021 | Ler Artigo

PEQUENO ALMOÇO
DESAFIOS À SUSTENTABILIDADE DOS SETORES ECONÓMICOS PORTUGUESES:
DESCARBONIZAÇÃO DA INDÚSTRIA, SMART CITIES E CONSTRUÇÃO

IMPRENSA

“Indústria de cimento arrisca fechar fábricas”, afirma ATIC

“Consumo de cimento no mercado interno tem estado a recuperar, mas ainda está 70% abaixo do máximo histórico. As exportações têm sido a solução, mas a subida de importações pode vir a fechar fábricas, segundo Gonçalo Salazar Leite, presidente da Associação Técnica para a Indústria de Cimento.”

Jornal Económico, 31.05.2019

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TELEVISÃO

Setor da indústria e construção debate a descarbonização e sustentabilidade 

“A ATIC – Associação Técnica da Indústria do Cimento realiza na segunda-feira, no CCB, a conferência “Desafios à sustentabilidade dos sectores económicos portugueses​: descarbonização da indústria, smart cities e construção”. Luís Fernandes, engenheiro e CEO da Cimpor Portugal, explica em que consiste a iniciativa.”

TVI24, 02.06.2019

Indústria do cimento compromete-se a reduzir em 80% emissões de CO2 até 2050

“O Congresso de Sustentabilidade ATIC, organizado pela Associção Técnica Da Indústria De Cimento, realizou-se esta segunda-feira. Em cima da mesa estiveram as medidas a adotar para combater as alterações climáticas provocadas pela indústria.”

TVI24, 03.06.2019

Indústria do cimento compromete-se a “acelerar” medidas para combater o aquecimento global

“Rita Barão Mendes, jornalista da TVI, esteve no Congresso Sustentabilidade ATIC, organizado pela Associção Técnica Da Indústria De Cimento para conhecer as medidas ambientais que serão aplicadas até 2030.”

TVI24, 03.06.2019

Portugal está na linha da frente da redução do CO2 na União Europeia

“Ministro da Economia pede que todos os setores da Economia contribuam para a sustentabilidade do planeta.”

TVI24, 03.06.2019

Metas ambientais de Bruxelas põem em causa a indústria do cimento

“Conciliar a competitividade no mercado global e cumprir os compromissos ambientais foi o desafio lançado numa conferência no Centro Cultural de Belém.”

TVI24, 03.06.2019

ON-LINE

Indústria do cimento debate descarbonização em conferência esta segunda-feira no CCB.
"Iremos dar espaço a especialistas numa perspetiva transversal – da arquitetura, da engenharia, da banca de investimento e, como é óbvio, da própria indústria nacional”, é assim que Gonçalo Salazar Leite resume a conferência que a ATIC irá promover esta segunda-feira, dia 3 de junho, entre as 8h30m e as 11 horas, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. 03.06.2020

“O lema desta iniciativa é ‘Desafios à Sustentabilidade dos Setores Económicos Portugueses: Descarbonização da Indústria, Smart Cities e Construção’. A sessão de abertura tema presença confirmada de Pedro Siza Vieira, ministro Adjunto e da Economia. O primeiro painel de debate, sobre ‘Descarbonização e Economia – A Competitividade da Indústria’, contará com a participação de Nuno Lacasta, presidente da APA – Agência Portuguesa do Ambiente; Ricardo Bayão Horta, professor emérito da Universidade de Lisboa, professor catedrático jubilado do IST – Instituto Superior Técnico e ex-presidente da Cimpor; João de Mello, presidente do conselho de administração da Bondalti; e Paulo Martins, membro da comissão executiva do Haitong Bank, sendo moderado por Filipe Alves, diretor do Jornal Económico.

Às dez horas, Carmen Andrade, professora e investigadora do Instituto de Ciencias de la Construcción Eduardo Torroja, irá apresentar um estudo sobre ‘Absorção de CO2 por edifícios em betão’. O segundo painel, a partir das 10h45m, sobre o tema ‘Resiliência e Sustentabilidade das Cidades – Smart Cities’, irá contar com a participação de Carlos Mineiro Aires, Bastonário da Ordem dos Engenheiros; Fernando Santo, administrador executivo do Montepio Gestão de Ativos Imobiliários; Manuel Reis Campos, presidente da CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário; e João Pardal Monteiro, antigo presidente da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, com a moderação a cargo de Pedro Pinto, subdiretor de informação da TVI.

A sessão de encerramento desta conferência será assumida por Luís Fernandes, presidente do conselho executivo da ATIC e CEO da Cimpor Portugal, e por Nuno Lacasta, presidente da APA.”

Fonte: jornaleconomico.sapo.pt | 03.06.2019

“Indústrias nacionais de materiais de construções têm uma produção equivalente à Autoeuropa”
Gonçalo Salazar Leite, presidente da ATIC – Associação Técnica da Indústria de Cimento, realça que “em Portugal, temos esses custos relacionados com os direitos de emissão e com o custo da energia, por muito grande que seja a nossa eficiência energética”.

“Qual a importância da indústria cimenteira na Europa?

Esta indústria assegura na Europa cerca de 1,1 milhões de postos de trabalho, diretos, indiretos e induzidos. E é preciso ver que neste momento a capacidade instalada na Europa nesta indústria ainda é excedentária, por isso, se não se existirem condições para operar, o risco de encerrar capacidade industrial na Europa é muito real. Se olharmos, por exemplo para uma fábrica de cimento na Turquia, no Egipto, ou na Argélia, em comparação com as suas congéneres do espaço europeu, percebemos que tem um enquadramento fiscal e social diferente, um custo de energia muito mais reduzido e, acima de tudo, não tem de pagar pelas emissões de CO2 que o seu processo produtivo gera. Como é que vai ser possível competir com isto?

Em Portugal, temos esses custos relacionados com os direitos de emissão e com o custo da energia, por muito grande que seja a nossa eficiência energética. Se esses ónus comparativos não permitirem as exportações, devido a custos competitivos, obviamente, isso terá consequências na capacidade instalada e nas exportações portuguesas desta indústria, e rapidamente também na substituição da produção para o mercado interno.

Como se pode resolver esse problema?

Na U.E., existe o objectivo de ter 20% do PIB gerado a partir da indústria. A Comissão Europeia inclui a indústria cimenteira numa das seis cadeias de valor identificadas como estratégicas, que a União Europeia quer desenvolver na próxima década. Portugal tem pouca indústria e esta indústria cimenteira é das poucas que tem capacidade para gerar exportações, garantir emprego e aumentar os níveis de sustentabilidade. As autoridades nacionais têm de olhar para a indústria nacional, em geral, como um desígnio nacional, e para a indústria cimenteira como uma possibilidade de manter o país autónomo em termos económicos e ambientais.

Em Portugal, a indústria cimenteira, juntamente com todas as outras indústrias de materiais de construção – cimento, betão, agregados, aço, cerâmica, vidro, madeira e cortiça para construção, e outras – realizam exportações equivalentes a mais de 3% do PIB nacional – o equivalente a uma Autoeuropa.

A UE quer descarbonizar dentro das suas fronteiras. No que respeita a Portugal, estamos confiantes que, juntamente com o Ministério do Ambiente e com o Ministério da Economia, conseguiremos alcançar este desígnio. Se assim for, conseguiremos manter em Portugal as fábricas e os empregos, iremos ter uma indústria que abastece o mercado interno e têm exportações, que mantém em Portugal o ‘know how’ adquirido, assim como a geração de valor acrescentado, já sem falar da óbvia contribuição para a balança de pagamentos do país.

O que é preciso para que tal se concretize?

É fundamental haver apoio ao investimento em novas tecnologias para captar e para a reutilização de carbono. Isso é indispensável para a sustentabilidade ambiental do setor, da economia e da sociedade. É necessário um novo enquadramento regulamentar competitivo para descarbonizar um processo produtivo com que a indústria cimenteira europeia e portuguesa se comprometeram.

No que respeita às exportações, existem dois ónus que recaem sobre a indústria cimenteira.

Quais são esses ónus?

Por um lado, o custo dos direitos das emissões de CO2. Um produto de cimento português comercializado em África estará obrigado a pagar o que os produtores da Turquia ou do Egipto, por exemplo, não fazem. O designado Mecanismo de Regulação dos Direitos de Emissão, vertido em Portugal para o CELE – Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CO2), era um documento, um regulamento que, a prazo, era uma forma de evitar a deslocalização das fábricas para fora da Europa. Mas já é insuficiente para chegar a uma economia e a uma indústria cimenteira de baixo carbono. E corre o sério risco de começar a induzir a deslocalização e a desindustrialização. Como produzir menos não é opção, se não se produzir cá cimento, faz-se lá fora, com todas as consequências negativas que daí advém.

E o segundo ónus?

O segundo ónus tem a ver com os custos de eletricidade. Com a eletrificação, nomeadamente a partir da energia renovável. É um desígnio europeu, mas neste momento não há capacidade. Só o plano da indústria siderúrgica europeia para descarbonização da indústria do aço prevê que se vá consumir uma vez e meia toda a eletricidade hoje consumida na Alemanha, a maior economia da Europa. E o que se prevê na Europa é que a descarbonização seja feita toda assente em energias renováveis – e não existe capacidade suficiente, nem de produção nem de transmissão. Temos um longo caminho a percorrer. E enquanto a transição energética não for concretizada, haverá um sobrecusto da utilização das energias renováveis por parte das indústrias, agravando os problemas de competitividade. E é preciso também dizer que esta industria é uma facilitadora da descarbonização de outro sectores: por exemplo, não haverá plataformas eólicas no mar do Norte sem bases em betão, pelo que é essencial perceber que a indústria cimenteira é uma parte da solução, também aqui, para descarbonização da economia e da sociedade europeias.

O que é que defende para superar esses ónus?

Em diversos países da EU, há ajudas de Estado para que as indústrias eletrointensivas, como é o caso da indústria cimenteira, possam adaptar-se. Para exemplo, posso dar-lhe o Plano de Apoio à Indústria Cimenteira espanhola, aprovado este ano. Em Portugal, não temos assistido a isso. E este é um fator que vai pesar cada vez mais na formação de custos de qualquer indústria eletrointensiva.

A ATIC já fez uma proposta nesse sentido ao Governo português?

Em Portugal, temos um diálogo em curso, bem como a nível europeu. Esperamos que os nossos argumentos sejam compreendidos pelo Governo.

A indústria do cimento está na base do betão, um material indispensável e sustentável, e quer garantir a sustentabilidade e a descarbonização do seu processo. Esse desígnio é assumido por esta indústria em toda a Europa e para isso a indústria cimenteira está comprometida com a inovação, não só ao nível do produto, mas também do processo.

Pode dar-me exemplos?

No último ano, em Paris, as associações da indústria cimenteira europeia promoveram em Paris três seminários de demonstração de ‘startups’, sobre a descarbomização, a digitalização do setor e a economia das ‘startups’ aplicadas a este sector. Foram apresentados projetos empresariais em áreas como a inteligência artificial aplicada à indústria, a digitalização da actividade de construção, a descarbonização de fases do processo e a utilização do betão em ‘smart cities’. Através deste CEMENTLAB, estamos a fomentar a criação de ‘startups’ com projetos de base digital e tecnológica, para acelerar a transformação digital aplicada à indústria cimenteira. Estamos a fomentar estas tecnologias disruptivas, não só no digital, mas também para captura de carbono.

E percebeu-se também que esta indústria é um campo privilegiado para a aplicação de uma indústria 4.0. Se em Portugal e na Europa queremos ter uma Indústria 4.0, temos de começar por manter e fazer evoluir a que já temos.

E qual o caminho da indústria cimenteira em termos de sustentabilidade?

É importante perceber a importância para a nossa indústria da substituição dos combustíveis fósseis por combustíveis derivados de resíduos. Esse é um dos paradigmas da economia circular. Já há muito tempo que aproveitamos resíduos de outras indústrias, por exemplo com subprodutos derivados da indústria siderúrgica. E queremos garantir que a indústria cimenteira se poderá manter em Portugal, como uma indústria competitiva e sustentável. A produção cimenteira é facilitadora da atividade económica em geral e, por isso, queremos também contribuir para a competitividade económica da indústria como um todo. Por isso, estamos a criar núcleos de economia circular juntando diversas indústrias de processo, integrados no projeto europeu SPIRE, em cuja implementação estamos a perceber que a indústria cimenteira é fundamental para uma indústria circular.”

Fonte: jornaleconomico.sapo.pt | 03.06.2019

“Investimento na indústria em Portugal está abaixo da UE”, diz Siza Vieira
O ministro Adjunto e da Economia, assume que o setor tem vindo a recuperar nos últimos anos, e que os próximos anos serão de investimento e expansão.

“Apesar de ter crescido nos últimos anos, o “nível de investimento em Portugal na indústria, ainda se encontra abaixo da média da União Europeia”, afirmou o ministro Adjunto de da Economia, Pedro Siza Vieira.

O ministro Adjunto e da Economia discursou na abertura da conferência dedicada aos “Desafios à sustentabilidade dos setores económicos portugueses”, que decorre no Centro Cultural de Belém, esta segunda-feira, recordando que em “Portugal o setor da produção de cimento conheceu um momento difícil”, mas que “nos últimos anos recuperou”.

Face a esta recuperação Pedro Siza Vieira, assegurou que se irá registar um maior “investimento e crescimento nesta indústria”, reconhecendo que o “nível de investimento em Portugal ainda está abaixo da média na União Europeia”.

Pedro Siza Vieira referiu que nos próximos quatro anos vai existir “um investimento público na indústria acima dos 10%”.”

Fonte: jornaleconomico.sapo.pt | 03.06.2019

“É preciso reduzir praticamente 100% as emissões de carbono até 2050”, diz Agência Portuguesa do Ambiente.
Nuno Lacasta, presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, assume que Portugal “precisa de refletir sobre a política industrial”, em relação ao setor do cimento.

“As alterações climáticas foram um dos temas que estiveram em debate na conferência sobre os “Desafios à sustentabilidade dos setores económicos portugueses”, realizada no Centro Cultural de Belém, em Lisboa esta segunda-feira. Nuno Lacasta, presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), foi um dos oradores presentes e assumiu que “é preciso reduzir praticamente a 100% as emissões de carbono até 2050”.

O líder da APA fez parte do painel onde se discutiu a “Descarbonização e Economia”, moderado pelo diretor do Jornal Económico, Filipe Alves. Nuno Lacasta, diz que é necessário “perceber se em Portugal podemos ter o arrojo de uma política industrial e nesse contexto, como é que olhamos para o setor do cimento”.

Em resposta ao ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, que tinha discursado anteriormente, Nuno Lacasta, afirmou que “é extraordinário que tenha de vir da área do ambiente o primeiro impulso para refazermos a economia do nosso país”, assumindo que é preciso “refletir sobre a política industrial em Portugal”.

Presente neste painel esteve também João de Mello, presidente do Conselho de Administração da Bondalti, que alertou para o facto do “custo da energia na Alemanha ser 50% mais barata do que em Portugal”, e que “ainda hoje pagamos entre 10% a 15% de energia mais cara, em relação a Espanha”.

O responsável da empresa ligada à indústria química salientou que “se queremos viver numa verdadeira União Europeia tem de haver regras iguais para todos. Espero que a breve prazo toda a transição energética leve a uma uniformização das regras e a uma convergência que consiga manter a indústria”.

João de Mello destacou ainda que “tem de existir uma uniformização em termos de regulamento, transferível a toda a Europa para o bem da competitividade da indústria e seu crescimento”.

Por sua vez, Paulo Martins, membro da Comissão Executiva do Haitong Bank, acredita que a solução “para este mercado é ter financiamentos sustentáveis”, e como tal “vamos começar a assistir mais aos investidores a reproduzirem em determinados níveis da indústria e isso vai encarecer o financiamento”.

O responsável frisou que “os bancos têm naturalmente investido nestes últimos anos em alavancarem os negócios na indústria cimenteira e da construção, tanto em termos de negócios de financiamento, bonds ou assessoria”.

Outro dos presentes neste painel foi Bayão Horta, antigo secretário de Estado das áreas da Energia e Minas e da Indústria Transformadora. O também professor universitário avisa que o que “está aqui em causa é uma mudança de paradigma global”, e que são “nos avanços científicos que temos de ir buscar as capacidades que depois terão de ter um impacto económico e social”.

Isto porque, de acordo com Bayão Horta “temos vários desafios à nossa frente, mais concretamente três: o problema demográfico, a água potável e o problema do mar. Temos crucialmente de atuar de uma forma unida e utilizar os avanços científicos para combater o paradigma e desafios globais da indústria”, salientou.

Bayão Horta sublinhou que “tem de existir uma liderança mobilizadora, partindo do Governo e seguindo pelas Empresas e por fim a Educação. Em conjunto trabalhar nas soluções para ultrapassar estes desafios com certezas que iremos encontrar as soluções certas para o País”.

Bayão Horta chamou ainda a atenção para fatores como as alterações climáticas, a transição energética, a neutralidade de carbono, a economia circular, ou a inteligência artificial, mas também para o perigo relacionado com a água. “A nível planetário só 4% da água é potável e nós continuamos a utilizá-la”, frisou.”

Fonte: jornaleconomico.sapo.pt | 03.06.2019

“Setor cimenteiro é um fator-chave na economia circular”, refere CEO da Secil
Otmar Hubscher, considera haver “espaço para avançar e abordar elementos de novas tecnologias que vamos precisar para poder cumprir o objetivo da indústria cimenteira, de reduzir em 80%, até 2050 as emissões de CO2”.

“Otmar Hubscher, CEO da empresa Secil frisa que o “setor cimenteiro é um fator-chave na economia circular e da construção civil”.

Em entrevista ao Jornal Económico, à margem da conferência sobre os “Desafios à sustentabilidade dos setores económicos portugueses”, realizada na segunda-feira no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, o responsável da Secil destacou que é necessário investir no desenvolvimento de pesquisas, não só do setor privado, mas também das universidades para viabilizar tecnologias mais inovadoras para a área cimenteira.

O que espera que seja feito na indústria cimenteira nos próximos anos?

Sabemos que temos de reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2). Somos peça-chave da cadeia de valores da construção civil e da economia circular. O cimento é um produto básico para a construção civil, sem ele não temos habitações nem infraestruturas. Existe o betão que hoje é considerado o segundo produto mais utilizado pelo ser humano, e isso não é por acaso, porque é um produto local e sustentável. Mesmo sabendo que fazemos da parte da construção civil, a indústria cimenteira e a Secil em particular tem abordado o tema da sustentabilidade desde há muitos anos, não é algo que nos tenha apanhado de surpresa.

Já tinhamos sido avisados pela comunidade europeia e os legisladores sobre estas mudanças, mas agora vamos entrar numa fase regulatória mais exigente e vamos ter de abordar este tema, e temos espaço para avançar e abordar elementos de novas tecnologias que vamos precisar para poder cumprir o objetivo da indústria cimenteira, de reduzir em 80%, até 2050 as emissões de CO2.

A Secil, tal como outras cimenteiras tem projetos em várias fases de maturidade, alguns em fases de avaliação técnica para poder nos próximos anos cumprir com esses desafios.

Que projetos são esses?

Vamos precisar de tecnologias que hoje podem não estar disponiveis numa escala industrial e economicamente viável. O investimento no desenvolvimento de pesquisas, não só do setor privado, mas também das universidades para viabilizar essas tecnologias mais inovadoras.

Que papel espera a Secil desempenhar em Portugal?

Para poder dar uma perspetiva positiva em relação ao emprego precisamos de competitividade, que é um dos três eixos da sustentabilidade económica. Temos parcerias com universidades para poder modernizar o parque fabril em Portugal, sabendo que estamos numa fase de crescimento. Isto vai trazer novos desafios aos nossos profissionais, já que vão ter de aplicar outros conhecimentos.

Em Portugal existe essa competitividade?

Sim. A indústria tem feito um trabalho muito forte desde 2001, quando se deu o pico de consumo doméstico e foi obrigado a procurar novos mercados e a eficiencizar os processos, a reduzir as emissões de CO2. E hoje mesmo com uma procura menor, demonstra que é competitiva e encontrou um caminho para superar as dificuldades.

A economia circular será um fator determinante para os novos desafios?

Sem dúvida. O setor cimenteiro também é um fator-chave na economia circular. Nos residuos somos uma solução onde podemos substituir na totalidade a necessidade de recursos energéticos térmicos.”

Fonte: jornaleconomico.sapo.pt | 04.06.2019

“Betão deve ser utilizado com objetivo de poupança de energia”, afirma líder da Cimpor
Luís Fernandes acredita que este produto “tem um papel particularmente importante nas sociedades do futuro, pela qualidade do material e na possibilidade das cidades inteligentes serem do ponto de vista energética, mais económicas”.

“Luís Fernandes, presidente do Conselho Executivo da Associação Técnica da Indústria do Cimento e CEO da Cimpor Portugal, defende que o “betão é um material que deve ser utilizado com o objetivo de poupança de energia na construção de habitações”.

Em entrevista ao Jornal Económico, à margem da conferência sobre os “Desafios à sustentabilidade dos setores económicos portugueses”, realizada na segunda-feira no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, o responsável da Cimpor alerta para o perigo do cimento vindo de Espanha e para as medidas a serem tomadas, de forma a reduzir as emissões de CO2 em 80% até 2050.

Que medidas espera que sejam implementadas na indústria do cimento em Portugal?

Primeiro é preciso realçar os desafios que o acordo de Paris e a nova regulamentação do comércio europeu de licenças de emissões, trazem a partir de 2021 e até 2030. Temos de olhar para estes temas de modo a tornar a indústria sustentável, competitiva interna e externamente. O betão tem um papel particularmente importante nas sociedades do futuro, pela qualidade do material e na possibilidade das cidades inteligentes serem do ponto de vista energética, mais económicas. O betão é um material que deve ser utilizado com o objetivo de poupança de energia na construção de habitações.

Quais os benefícios dessa competitividade interna?

Temos a ameaça do cimento espanhol, que em termos de custos indiretos de energia elétrica relacionados com o CO2 têm apoios do Estado, de acordo com as regras da União Europeia e nós em Portugal não temos. Portanto, cria aqui uma desigualdade face a outros países europeus. Isso é um factor de diferença de competitividade.

O que é necessário fazer a curto prazo para reduzir as emissões de CO2, para atingir os 80% em 2050?

Há três vertentes: os recursos, ou seja utilizar cada vez mais combustíveis alternativos em vez dos fósseis. Essa meta depende não só da empresa, mas também dos agentes políticos criarem uma legislação a desincentivar a posição em aterro, onde atualmente temos uma taxa de posição muito baixa comparada com o resto da Europa.

A eficiência energética (elétrica e calorífica), e apesar do muito investimento feito no passado, ainda há trabalho que podemos fazer.

Por último, a captura e armazenagem de carbono. Não conseguimos atingir os 80% de redução comparando com 1990, se não houver esta tecnologia disponível que possamos todos utilizar. Ela existe numa fase inicial, mas leva a custos muito elevados. Estamos a fazer investimentos com universidades no sentido de produzirmos um clinquer, que é a matéria prima base para a produção de cimento com menos CO2.

É necessário investimento público e privado para conseguir ter estas tecnologias?

Sim, é preciso apoios da parte governamental que tem um papel importante e a União Europeira também. Todas as entidades têm interesse, porque no fundo acaba por ser o país que sai a ganhar com esta situação.”

Fonte: jornaleconomico.sapo.pt | 04.06.2019